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Já andava com vontade de visitar a Serrada Peneda há algum tempo e fui lá há duas semanas.
Começamos pelo Baloiço do Mezio, mesmo junto às portas da Serra de Peneda-Gerês.
O caminho cheio de folhas nesta altura do ano é deslumbrante. O acesso ao baloiço tem de ser feito a pé e tivemos a sorte de ver alguns garranos selvagens.
De seguida, fomos diretos ao Castro Laboreiro. A estrada é muito sinuosa e bonita, onde nos cruzamos com muitas vacas cachenas ao longo do caminho. Vacas simpáticas e felizes, a aproveitar a natureza e a liberdade.
No regresso, paramos para visitar o Santuário da Nossa Senhora da Peneda.
Caminho retomado onde vimos a aldeia acima muito bonita mas sem o marketing de outras na região. Seguimos pelo Soajo, para vistar os espigueiros e lanchar o pão de ló, bem no centro da aldeia.
Por fim, uma visita aos Arcos de Valdevez, uma cidade com alguma dimensão, com uns passadiços muito engraçados junto ao rio.
Num destes fins de semana, fui até o Alto do Camouco. No caminho encontramos o marco dos 4 concelhos, onde se cruzam os concelhos de Gondomar, Santa Maria da Feira, Castelo de Paiva e Arouca num único ponto.
No Alto, fiquei alguns minutos a contemplar as urzes. São as flores roxas que populam nas serras nesta zona da Beira Litoral. Simbolizam a montanha, a cor e a Primavera. Que bonito e que tranquilidade nos traz.
Depois de Puebla de Sanabria e RIo de Onor, fizemos uma paragem em Bragança. Nunca tinha visitado a cidade. Surpreendeu-me que num sábado não andasse quase ninguém na rua.
Demos uma volta na Praça junto à Sé.
De seguida, fomos até à zona do castelo. Uma construção icónica e inconfundível.
No regresso ao Porto, reparamos na saída de Podence, cuja originalidade são os caretos. Por curiosidade, saímos da autoestrada para visitar e que bela surpresa. Por toda a aldeia, as casas estão pintadas com caretos. realmente, só visto:
A Madeira é daqueles sítios lindos, que se come bem e que é sempre bom de visitar.
Felizmente não entrou na loucura de aumentos de preços e portanto estavam reunidas as condições para passar lá uns dias.
Desta vez, visitei o Jardim Monte Palace.
O Jradim localiza-se no sítio do Monte. Tem muita vegeatçaõ exótica e encontra-se exemplarmente tratado.
A vista sobre o Funchal e o mar é lindissima:
Claro que a volta no centro do Funchal não poderia faltar:
Aproveitei os meus dias de férias de 2022 para visitar as aldeias de xisto da Serra da Lousã. O percurso que fizemos foi feito em 3 dias, propositadamente escolhidos durante a semana, pois os preços das estadias são substancialmente inferiores nesse período.
Dia 1 - Gondramaz e Miranda do Corvo
Gondramaz é um aldeia localizada perto de Miranda do Corvo. O acesso é feito de carro, pois ainda são cerca de 10 km a subir a montanha desde a estrada principal. A aldeia é muito pitoresca, com as suas casinhas de xisto. A maioria tem um nome associado e pintado na porta. "Peculiar são também o nome das ruelas e becos como o "Beco do Tintol".
Existe apenas uma única rua e é percetível de imediato que estamos numa outra realidade, pois não existe rede de telemovel. As casinhas estão todas em bom estado e não se vêm pessoas na rua, nem se ouvem animais nem água a correr. A maioria das habitações são de alojamento local ou casas de 2ª habitação.
Nota-se que no passado foi aldeia de artesãos pelas inúmeras peças espalhadas pelas casinhas.
Miranda do Corvo
A sede de concelho tem um largo central com o rio a passar junto ao edifício da Câmara. Muito engraçado. Perto, tem também o Parque Biológico da Lousã.
Dia 2 - Baloiço de Trevim, Candal, Taslanal e Lousã
O Baloiço de Trevim, Candal e Taslanal ficam praticamente na mesma estrada, sendo visitáveis no mesmo roteiro. Começamos o dia com a visita ao Baloiço do Alto de Trevim. O caminho permite aferir quão bonita e verde é a Serra da Lousã. No meio das torres eólicas, dois paus ao alto, um deitado e uma vista deslumbrante sobre a imensidão da Serra.
Descemos em direção à aldeia do Candal, a única que visitamos do sopé para o topo permitindo ver a sua extensão e disposição ao longo da montanha. No sopé, tem um pequeno quiosque com produtos regionais e damos de caras com algumas casas habitadas. Gatos recebem-nos junto à churrasqueira comunitária, bem como ao fontanário. A zona está bastante cuidado e muito bem conservada.
Subimos até ao pequeno largo da aldeia, com uma pequena capela em xisto e uma escada que nos convida a subir e conhecer as casinhas de xisto. Uma aldeia muito gira.
A terceira aldeia que visitamos foi a do Talasnal, a mais mediática. Recebem-nos um adro com dois bares onde se pode petiscar e uma casinha pitoresca com um gato simpático. Descemos um pouco e damos com o fontanário e o labirinto com cantos e recantos que percorrem as casinhas.
As aldeias visitam-se em cerca de uma hora, onde a rede de telemóvel escasseia e onde se desliga do mundo. Nas 3 aldeias visitadas, nos dias de semana não há restaurantes a funcionar.
De seguida, fomos visitar a Lousã. Começamos a tarde junto ao Castelo, que fica bastante afastado do centro da cidade.
O castelo é um pouco diferente do habitual. Numa zona baixa da montanha e praticamente camuflado pelas árvores.
Descendo a rua a pé por uns passadiços chegamos a um dos sítios mais bonitos da Zona Centro: a Praia Fluvial da Nossa Senhora da Piedade.
Continuando, damos com o Santuário. A entrada é feita por um arco de xisto.
E podemos desfrutar de um percurso lindíssimo pelo verde da Serra:
6ª feira santa, dia de "Junta-te à seita e vem treinar à Freita".
Assim foi, pelo segundo ano consecutivo, em que fomos dar uma corrinhada pelas lindas paisagens da Serra da Freita.
O ponto de encontro foi junto à Praia Fluvial de Albergaria da Serra, mesmo junto à majestosa Frecha da Mizarela.
O espaço estava verdejante com a Primavera a dar-lhe o colorido especial. Uma praia muito catita, ótima para fazer piqueiniques e dar um mergulho em águas cristalinas.
Começamos em direção à aldeia, com o seu coreto amarelo e os habitantes a dar os bons dias.
De lá fomos pelas Pedras Broeiras em direção às torres eólicas. A Serra da Freita caracteriza-se pelo seu piso árido e pela vegetação rasteira.
Pouco depois chegamos ao Miradouro do Destrelo da Malhada. Claro, sítio para parar, tirar fotos e ajuntar. Seguimos, depois em direção ao próximo miradouro, o de São Pedro Velho. Também acessível de carro, tem de subir as escadas em caracol. A vista é bonita.
Descemos em direção ao Parque de Campismo do Mejural, icónico desta Serra. Daí, visitamos a aldeia do Mejural. Bonita, pintada com cores primaveris.
Subimos em direção à Frecha da Mizarela com mais um miradouro.
Voltamos à praia fluvial, com as cabrinhas dos habitantes locais a fazerem companhia.
Pela natureza do evento, o percurso foi fácil e acessível.
Este domingo participei na iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Vale de Cambra: 7 freguesias, 7 caminhadas, 7 corridas.
A primeira freguesia foi a Junqueira.
Fui com a malta do costume. A inscrição era obrigatória, gratuita e fiz o percurso como gosto, um misto de corrida, caminhada e muitas fotos.
O ponto de encontro foi no Parque do Arestal.
Logo no começo, temos uma das vistas mais bonitas do percurso. Socalcos, virados para nascente, com o verde da Primavera, repleta de uma ruralidade singular. Passamos pelos pomares, terrenos de pastos e animais domésticos, característicos das aldeias.
Não tem o marketing de outros socalcos, mas vale a sua simplicidade e beleza.
Seguimos em direção à aldeia de Vilacova que nos recebe com esta linda japoneira em flor. Comum ao percurso foram os inúmeros canastros para o milho, quer comunitários, quer de casas particulares. Nesta aldeia, reparei num pequeno edifício de uma antiga escola primária com uma única sala.
No fim de Vilacova subimos até a uma capela onde nos esparava umas laranjas bem sumarentas.
A vista sobre a aldeia é lindíssima.
Posto isto, rumamos para a Igreja de Junqueira. E esperou-nos uma boa subida. Passamos por este regato, com um musgo lindo.
Junto à Igreja, tínhamos este monte com o cruzeiro ao alto. O verde nunca deixou de nos acompanhar.
Rumamos depois ao inicio onde nos esperava uma malga de caldo, água, vinho e um porco no espeto. Uma oferta das associações locais e promovido pela Câmara Municipal. Uma boa iniciativa pois dá a conhecer sítios muito bonitos do concelho e com o lema de "descobrir o vale". Sendo gratuito, só se pode dizer obrigado até à próxima freguesia.
Este domingo foi dia de percorrer alguns trilhos do Rio Inha, em Canedo, Santa Maria da Feira.
O percurso foi organizado pelos Pernetas, gratuito e com os amigos do costume nos trilhos.
A manhã esteve fresquinha, mas com o sol a raiar, esteve um belo dia para postar fotos.
Uma das minhas resoluções para 2023 é diminuir as corridas.
Sim, é o contrário do expectável.
Tem-me aparecido uma dorzita no pé direito e só me aparece quando corro com mais regularidade e em contínuo. Como não quero prejudicar a minha saúde, decidi para mim mesmo abrandar muito significativamente este exercício. Correr com dor, não!
Então, só irei correr em eventos pontuais e gratuitos, onde é muito mais fácil gerir o esforço pois para-se mais vezes para tirar fotos.
Assim, este fim de semana voltamos ao Alet(g)ria trail pelas encosta do Rio Douro, no Olival (junto ao Centro de Treinos do FCPorto).
Ficam algumas fotos
Este mês, não mexo mais nas sapatilhas.
Neste fim de semana, recebi finalmente a prenda de Natal do meus pais. À semelhança dos anos anteriores, optou-se pelos saldo para se conseguir preços mais baixos.
Assim, fomos ao Porto.
E claro que é sempre pretexto para tirar fotos. Deixamos o carro do lado de Gaia e fomos a pé.
Atravessamos a Ponte D. Luís a pé.
Ainda do lado de Gaia, colocaram no Jardim do Morro o nome da cidade no novo branding do município convidando ao telemovel em riste:
Optamos por ir almoçar a um dos restaurantes tradicionais da francesinha, na rua do Coliseu.
De seguida fomos comprar a prenda na Rua de Santa Catarina e fomos visitar o renovado Mercado do Bolhão. Quem o viu e quem o vê. A cor exterior pela discrição e singelidade. No interior, muito arrumado, limpo, confortável, protegido da chuva e do frio, mas com as bancas tradicionais. Um mercado "à séria".
Eis o aspeto interior do novo mercado
No regresso, descemos a Sá da Bandeira e ao subir para a Ponte, fizemos um desvio à Sé do Porto.
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