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Os últimos dias têm sido agitados: as mudanças políticas em Portugal, os candidatos a Primeiro Ministro, o vandalismo dos ativistas (ou anarquistas) climáticos e por fim o choque e trsiteza com a violência instalada na cidade do Porto devido às eleições no clube.
A educação e saúde vão degradando-se, ficando o interesse dos alunos e professores postos no fim da lista. Quem está doente, ou tem dinheiro para ir ao privado ou liga para a Saúde 24 e fica como está.
Os preços dos combustíveis começam a aliviar e esta semana tivemos/temos o black friday.
Não costumo comprar nada e ontem só me apercebi da data pelos SMS que recebi. Com as redes sociais, Facebook Mensager e whatsapp, é cada vez mais raro usar esse serviço. Acho que só uso as SMS para receber publicidade... Não ando a namorar nenhum eletrodoméstico, mas pessoas próximas compraram em Setembro um equipamento por 299 Euros. Ontem estava marcado a 599 Euros e com uma redução de campanha para os mesmos 299 Euros que custava uns meses antes.
Em Fevereiro, tinha partilhado que me tinha inscrito na natação. Como gostei de frequentar e fez-me bem, este ano inscrevi-me outra vez. Fui à piscina no terceiro dia após a abertura das inscrições no Verão, mas já tinha muitos horários lotados. Os preços acessíveis do Município e a utilidade do desporto, justificam a elevada procura. Tive de ficar no mesmo nível, consegui o mesmo horário, mas em dias diferentes. Enfim, foi o que se conseguiu.
Entretanto aproxima-se o Natal e os jantares, onde é preciso continuar a pôr uma parte do subsídio de lado só para eles. Este ano, tenho notado que alguns restaurantes aumentaram o preço, mas outros mantiveram face ao ano passado. Ainda assim, acho o preço elevado. Com eles vêm também os amigos secretos. As regras nos meus são têm sido unisexo e com limite de 5 Euros a sortear no jantar. No passado, comprei uns buff na Decathlon. É uma coisa útil que dá sempre jeito.
Este ano, terei que levar diferente. Gostava de oferecer algo que fosse útil. Lembrei-me de um pequeno sortido de queijos locais, daqueles pequeninos. Corro sempre o risco de a pessoa não gostar, mas acho piada.
PS: No domingo tirei esta foto em Argoncilhe. O Outono é aquela estação do ano em que conseguimos sempre fotografias bonitas :)
Este fim de semana, no supermercado, não deixei de reparar em duas situações idênticas: uma na minha fila, outra na fila do lado.
A cadeia estava a dar um desconto em combustível para compras superiores a 100 Euros.
À minha frente, o casal estava com 92 Euros. O funcionário, simpaticamente, alerta que faltam 8 Euros. O cliente pediu para verificar o preços de 2 ou 3 artigos e acabou por levar mais um gel de banho e uma recarga de sabonete que não precisava para atingir o valor mínimo.
Ao lado, o cliente estava com 98 Euros. Após o alerta do funcionário, acabou por levar um pacote de chiclets adicional.
Em ambos os casos, as pessoas acabaram por levar o que não necessitavam no momento do pagamento para ter o desconto de combustível.
Fiquei a pensar se no carrinho, já não estariam a criar stock em excesso só para atingir o valor do voucher.
Para o supermercado, é uma boa estratégia de marketing, mas para o cliente não sei. Se as pessoas acabam por gastar o que não precisam, lá se vai a poupança, digo eu.
Desde o início que não tenho confiança nesta medida do IVA zero.
Primeiro, porque são meros centimos, segundo porque nem todos vão baixar e terceiro porque já há muitas denúnicas de supermercados que aumentaram os preços nas últimas semanas porque não o vão poder aumentar nas próximas.
Ou seja, tal como em Espanha, não vai dar em nada.
Vamos continuar a pagar o mesmo com este aumento prévio.
Cláudia Azevedo, da Sonae, pode dizer o que quiser. Uma coisa é o que ela diz, outra é a realidade.
Uma coisa é olhar para o ano de 2022, outra é olhar para o 1º trimestre de 2023 e a margem da distribuição.
Na semana passada, fui com a minha irmão à feirinha da nossa freguesia. Fomos às 10h e já estava a banca da fruta com as escolhas muito limitadas e com muita confusão. Num cenário anormal, havia duas caixas e filas de 6 pessoas em cada uma.
Esta semana, fui com a minha mãe, mais cedo e cenário idêntico. Filas para pagar, fruta já escolhida e algumas coisas já esgotadas.
A razão é simples: os preços são mais baixos e as pessoas podem poupar!!!
Tenho aqui as duas faturas:
Vejamos a cadeia da Cláudia Azevedo, o continente online.
Prints de hoje:
O Continente é muito mais caro que os pequenos comerciantes, não sendo "desinformação". Eu próprio confirmo isso acima.
Não se percebe porque comprando aos milhões, não conseguem preços melhores. Ninguém põe em causa o investimento e o emprego gerado pela Sonae, mas que é mais cara e há aproveitamento, há. Nos kiwis, cobra + 0.49 €/kg, isso multiplicado pela quantidade vendida já dá para imaginar quanto ganha a Sonae, sendo que os 2 € já têm a margem do feirante.
Esta ganância louca pode ser traidora para as grandes superfícies.
A Sofia a falar em pé de meia e ... no dia seguinte o micro ondas avaria...
Já tenho este há MUITOS anos, está todo amarelo. Já estava a contar que avariasse mais dia menos dia.
Têm alguma recomendação (ou não recomendação) de marcas? Preciso de o substituir e queria conselhos.
Neste fim de semana, recebi finalmente a prenda de Natal do meus pais. À semelhança dos anos anteriores, optou-se pelos saldo para se conseguir preços mais baixos.
Assim, fomos ao Porto.
E claro que é sempre pretexto para tirar fotos. Deixamos o carro do lado de Gaia e fomos a pé.
Atravessamos a Ponte D. Luís a pé.
Ainda do lado de Gaia, colocaram no Jardim do Morro o nome da cidade no novo branding do município convidando ao telemovel em riste:
Optamos por ir almoçar a um dos restaurantes tradicionais da francesinha, na rua do Coliseu.
De seguida fomos comprar a prenda na Rua de Santa Catarina e fomos visitar o renovado Mercado do Bolhão. Quem o viu e quem o vê. A cor exterior pela discrição e singelidade. No interior, muito arrumado, limpo, confortável, protegido da chuva e do frio, mas com as bancas tradicionais. Um mercado "à séria".
Eis o aspeto interior do novo mercado
No regresso, descemos a Sá da Bandeira e ao subir para a Ponte, fizemos um desvio à Sé do Porto.
Em Fevereiro de 2020, ainda antes do covid, tinha partilhado que uso diariamente o saco do pão quando vou ao supermercado comprar o meu lanche para o dia seguinte.
Acho um desperdício de papel, usarmos um saco novo para depois ir para o lixo. Pago o mesmo, mas acho ambientalmente mais sustentável.
Esta semana, a senhora da caixa interpelou-me para me dar os "Parabéns" pela minha atitude, pois só há dois clientes que levam o saco de casa. Agradeci e respondi que tentava dar o meu contributo para um futuro melhor
.
Já que se taxa tudo e mais alguma coisa, inclusive agora as embalagens de take away que as pessoas compram para evitar o desperdício de comida levando os restos para casa, porque não dar um desconto a quem leva o saco do pão de casa?
Porque na verdade, no meu caso estou a pagar por um "extra" que não estou a comprar.
Em conversas cruzadas, alguém falou que vendia livros que já não precisava no OLX. Dei por mim a pensar e resolvi destralhar, colocando uns à venda na plataforma.
Recebi um contacto de alguém interessado num livro.
A pessoa propôs entrega em mãos porque era de perto. Reservei o livro e desativei o anúncio.
Acordamos o dia, mas a pessoa não disse nada.
No dia seguinte, combinamos novamente hora e local. Já estava a caminho do sítio e 10 minutos antes avisa que não poder ir.
Deixou de responder a mensagens quando propus enviar por correio.
Ora, se a pessoa deixou de estar interessada (legitimamente) porque não disse logo que não tinha interesse. Fez-me perder tempo, desativar o anúncio e nem sequer deu cavaco a ninguém. Achei uma falta de respeito. Quis ser bonzinho para poupar os portes à rapariga e fiquei sem a venda.
Já tiveram experiências sememelhantes?
A minha mãe já me tinha avisado: nas últimas semanas tinha reparado que os preços nos supermercados familiares e na feira estavam muito mais baixos que os hipermercados.
Esta semana tive essa confirmação.
4ª feira
Precisei de comprar um creme de limpeza do fogão. Fui a um hipermercado junto a casa e anunciava promoção. De 2,25 € passou para 1,89 €.
Na 5ª feira, no supermercado de rua onde compro o pão, vi exatamente o mesmo detergente sem indicação de promoção a 1,79 €.
Ou seja, o hipermercado chama a promoção a um produto que vende muito acima do custo e mesmo assim ainda fica mais caro que o pequeno comércio.
6ª feira
Ontem, fui a outro hipermercado comprar kiwi's, um que usa "pagar tão pouco" no slogan. Paguei 4 €/kg. Achei caro e comprei 2 para remediar. Há 5 minutos, no supermercado familiar, os kiwi's custavam 3 €/kg.
A minha mãe já tinha reparado que as ameixas também estavam quase o dobro no CNT do que na feira há umas semanas.
Posto isto, temos que ter cuidado com as "promoções", comparar preços e olhar para o pequeno comércio que, menos ganancioso, está a ter preços mais baixos.
Este ano estava à espera que o Pai Natal me presenteasse com umas meias de Inverno.
Daquelas grossitas de algodão que habitualmente se chamam de "desporto". São as que uso no dia a dia porque são transpiráveis, não causam bolha nem cheiram a cholé. Customo ir à Feira de Espinho, mas devido ao COVID foi suspensa no dia que podia ir. As meias da feira são "Made in Portugal", baratas e de boa qualidade.
Como precisava mesmo, resolvi procurar online.
A minha primeira escolha foi a conhecida marca italiana e soube que vão descontinuar as meias de desporto (as minhas favoritas). O meu número estava esgotado.
Depois, deixei-me levar pelo Google.
Apesar de termos imensas empresas têxteis, temos pouquíssimas marcas ou lojas online de meias. É inacreditável.
Bem, encontrada uma pequena lista de sites/lojas, esbarramos no segundo problema: os portes de envio. As poucas lojas que há, só oferecem portes acima de 25 a 50 €, ficando muitas vezes mais cara o frete do que o produto. Quando lemos a disponibilidade em lojas físicas, é inexistente (uma delas nem o click and collect tem - levantamento da compra nline na loja física).
Posto isto, acabei por ir ao outlet de Vila do Conde às multinacionais desportivas onde consegui reabastecer o meu stock.
Posto duas conclusões:
i) as compras online para pequenas coisas não compensam porque os fretes encarecem o produto
ii) a falta de ambição dos nossos empresários leva a muita dificuldade em encontrar venda ao público e quando há, não é acessível ou apenas em feiras.
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