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Este domingo foi dia de percorrer alguns trilhos do Rio Inha, em Canedo, Santa Maria da Feira.
O percurso foi organizado pelos Pernetas, gratuito e com os amigos do costume nos trilhos.
A manhã esteve fresquinha, mas com o sol a raiar, esteve um belo dia para postar fotos.
Neste fim de semana, recebi finalmente a prenda de Natal do meus pais. À semelhança dos anos anteriores, optou-se pelos saldo para se conseguir preços mais baixos.
Assim, fomos ao Porto.
E claro que é sempre pretexto para tirar fotos. Deixamos o carro do lado de Gaia e fomos a pé.
Atravessamos a Ponte D. Luís a pé.
Ainda do lado de Gaia, colocaram no Jardim do Morro o nome da cidade no novo branding do município convidando ao telemovel em riste:
Optamos por ir almoçar a um dos restaurantes tradicionais da francesinha, na rua do Coliseu.
De seguida fomos comprar a prenda na Rua de Santa Catarina e fomos visitar o renovado Mercado do Bolhão. Quem o viu e quem o vê. A cor exterior pela discrição e singelidade. No interior, muito arrumado, limpo, confortável, protegido da chuva e do frio, mas com as bancas tradicionais. Um mercado "à séria".
Eis o aspeto interior do novo mercado
No regresso, descemos a Sá da Bandeira e ao subir para a Ponte, fizemos um desvio à Sé do Porto.
O trilho do Poço Negro localiza-se em Rio Mau, concelho de Penafiel.
O Rio Mau é um dos afluentes do Rio Douro e o início do trilho localiza-se junto à estrada que liga a barragem de Lever a Entre os Rios..
Começamos junto ao Parque de Lazer de Rio Mau que tem um caminho bastante cuidado que nos leva até ao Rio Douro.
Subimos o monte e temos uma das vistas mais bonitas sobre o Rio Douro, com o seu "cotovelo" e de frente para praia de Pedorido, já pertencente a Castelo de Paiva.
Seguimos em direção à cascata, pelo monte com o caminho rolante e acessível.
A cascata é imponente e lindíssima.
O caminho de regresso foi feito ao longo do rio Mau.
Não tem como enganar porque é só seguir o rio. Apesar de ter cordas na maioria do percurso nas zonas mais escorregadias, há partes que não tem e aí são perigosas. Para quem vai sozinho, tem de ter cuidado. Deixo essa sugestão de melhoria porque 95% do percurso é seguro, há 5% que deveria ter cordas para as pessoas se agarrarem.
Onde há rio, há quedas de água e mini cascatas. Muito bonitas!
No Verão dá para mergulhar. Como fizemos no Inverno, ficamos pelas fotografias
Deixo aqui o percurso feito:
A visita a Frankfurt resultou da escala do voo entre o Porto e Zagreb.
Como tínhamos umas horas, aproveitamos para conhecer a cidade, uma vez que tem metro direto do aeroporto para a Zona Histórica e é relativamente perto.
Frankfurt é a cidade alemã onde se localiza a sede do Banco Central Europeu.
Visitei em Outubro e fazia bastante frio. Curiosamente, as estações de metro e todas as lojas onde entramos eram quentes. Denotavam um bom isolamento térmico. Demos uma pequena volta a pé, pois a praça principal fica muito próxima do BCE.
A Praça principal parece saída dos filmes da Disney.
Edificios multicolor, bastante geométricos e catitas.
Mais à frente, no caminho para o metro:
Foi a primeira vez que fui à Alemanha, ainda que fossem só umas horas.
É um país que gostava de conhecer e explorar mais
DIa 7 - Omis
Regressamos a Split e seguimos caminho. Paramos em Omis, mais uma cidade que descobrimos no Google Maps para almoçar. Que surpresa! A cidade fica ladeada por altas montanhas.
Mais económica, mas também boa para visitar.
Seguimos em direção à última cidade, Dubrovnik. Felizmente, já não é preciso passar pela Bósnia Herzegovina para chegar ao outro lado da Croácia. Há muito pouco tempo, foi criada uma autoestrada que passa por uma das ilhas da Croácia, evitado-se filas e chatices de ter de passar a fronteira com outro país. A viagem durou a tarde toda.
Dia 8 - Dubrovnik
A desilusão. Já não tinha achado muita ao facto de ter sido o hotel mais caro e pior cotado. O efeito de se ter gravado nesta cidade a Guerra dos Tronos empolou tudo nesta cidade. No centro não há hotéis, pelo que a chegada à Zona Histórica tem de ser feita de autocarro. Mal saímos do autocarro, detetamos logo um movimento anormal de turistas e "guarda chuvas". Muitas tours, muita confusão. A cidade fica fechada por fortalezas que protegem a cidade. O facto de ser tão popular e depois de termos visto cidades tão bonitas, esta não nos disse muito.
Dia 9 - Cavtat e o regresso
Última cidade visitada e onde almoçamos: Cavtat. Chovia e por isso picamos apenas a marina.
Notas finais:
- Uma viagem longa, cansativa mas muito bonita. A nível de preços, são relativamente mais baixos que os praticados em Portugal. A oferta gastronómica não é muita, havendo muitas pizzas e hambúrgueres por todo o lado. O que encareceu a viagem foi o aluguer do carro, mas teria mesmo de ser para aquilo que queríamos e de acordo com a experiência das outras pessoas. Se gastei no carro, optamos por ficar em hotéis mais modestos, poupando aí.
- Não existem voos diretos do Porto. Quer para Zagreb, quer de Dubrovnik implicaram escalas na Alemanha. Como reservei em Janeiro (antes do conflito armado na Ucrânia e do aumento dos preços dos combustíveis) não ficou caro.
Depois de Zagreb e dos Lagos Plitvice, seguimos em direção à costa.
Dia 3 - Zadar, Sibenik e Trogir
A chegada foi ainda no dia 2 porque queríamos ver o pôr do sol, considerado um dos mais bonitos. Honestamente quem vive na costa portuguesa, é "mais um" pôr do sol. O povo bate palmas quando o sol desaparece. A particularidade de Zadar é que um órgão que emite som através das ondas do mar. Os tubos são uma escadaria onde as pessoas se sentam. Muito engraçado!
Na mesma esplanada, existem igualmente jogos de luz, à noite, que funcionam com a energia solar acumulada durante o dia.
Zadar tem a parte antiga da cidade, que é uma península, e a parte nova. A parte antiga é onde estão as atrações turísticas, os restaurantes e a catedral. Na parte nova, estão os serviços.
Começamos por esta pequena marina ainda fora da porta medieval que protege a cidade, avançando pela zona histórica.
A ponte abaixo liga a parte nova e velha da cidade.
Seguimos em direção a Sibenik onde almoçamos. Uma cidade que paramos por acaso no meio do caminho, mas com alguma dimensão. Mais um calçadão ao longo do Adriático, com uma zona medieval muita limpa e catita.
Após uma visita pela cidade, mais uma pausa para descanso e conhecer uma nova cidade: Trogir
Trogir é uma cidade que nos recebe com um mercado com muitos souvenirs, hortícolas, roulottes e mel (na Croácia vende-se muito mel). Uma voltinha pelo mercado, passamos uma pequena ponte com vários barcos estacionados no canal e entramos na zona medieval. Ruas estreitinhas com muitas lojinhas, restaurantes e gelatarias. Num ápice damos com o forte e mais uma longa esplanada com palmeiras e restaurantes com a azul do mar a acompanhar-nos.
Dia 5 - Split
Split é a segunda maior cidade da Croácia. Conhecia de fotos e do clube de futebol. Deixamos o carro no hotel e fomos a pé até ao centro. A visita foi semelhante à das cidades do dia anterior: uma zona medieval vedada ao trânsito com restaurantes, gelatarias e lojas de souvenirs; uma marina com uma "promenade" ladeada de palmeiras, mas com o movimento anormal de barcos que ligam Split a várias ilhas.
Dia 6 - Ilha de Hvar
Partimos de manhã cedo, apanhamos o barco em Split (os bilhetes são possíveis de comprar online) e levamos a nossa mochila para a Ilha de Hvar onde passamos uma noite. Hvar é daquelas ilhas onde vemos fotos paradisíacas e não nos deixou ficou mal. Ao sairmos do barco, deixamos as coisas no hotel e fomos ao miradouro junto do castelo. Sempre a subir e o cenário é perfeito.
Descemos rumo ao centro e vemos a Igreja principal de Hvar. À volta, ruas medievais, restaurantes e souvenir.
À tarde seguimos a esplanada e pelo google maps detectamos uma praia perto onde fomos a pé. Muito fixe o caminho, com sombra e sempre junto ao mar e damos com a praia que não tem areia.
(Continua)
Já tinha esta viagem marcada e planeada desde Janeiro de 2020, mas o covid fê-la adiar por mais uns meses. Setembro de 2022 foi o mês de concretizar. Tinha muita curiosidade deste país pelos relatos e fotos da costa ao longo do Mar Adriático. Percorrer a costa implica alugar carro pela flexibilidade, quantidade de cidades a visitar e ausência de comboio.
A descrição que irei fazer são de 9 dias.
Optamos por fazer Porto- Zagreb e de regresso Drubrovnic - Porto, com voos de escala em Frankfurt e Munique respetivamente.
Dia 1 - Zagreb
Apesar de ser a capital da Croácia, não fica na costa. Aparece pouco nos roteiros mas tem várias coisas para visitar.
Começamos pela catedral. Como qualquer capital, a imponente igreja merece um visita. Num ápice descendo a rua estamos na praça principal de Zagreb, onde estão as sedes dos bancos croatas e ponto central da cidade - Praça Praça Ban Jelačić. À volta muitas ruas pedonais com comércio.
Subimos à parte alta da cidade onde encontramos vários turistas portugueses. Damos com a imagem de marca da cidade: o telhado da Igreja de São Marcos com as cores da bandeira. Os edíficios circundantes pertencem ao Governo croata e por isso vedados ao público. Junto existe também a torre militar onde às 12h é libertado o tiro de pólvora.
Miradouro sobre a cidade.
Ao descer, passamos pelo túnel que serviu de refúgio durante a 2ª Guerra Mundial para os habitantes de Zagreb e que está aberto ao público (as voltas que a vida dá) mesmo na zona central da cidade.
A vida noturna e grande parte dos restaurantes fica concentrada numa única estrada pedonal. São cerca de 2 km com restaurantes e esplanadas de ambos os lados. Preços acessíveis e muito à base de hambúrgueres.
Apesar de não ser uma cidade turística tem sítios para visitar.
Dia 2 - Lagos de Plitvice
No caminho entre Zagreb e os Lagos de Plitvice, cruzamo-nos com uma pequena localidade, Rastoke, com várias cascatas muito bonitas. Há uma parte de acesso pago, mas a vista de frente é na estrada principal e gratuita.
Os Lagos de Plitvice são a imagem de marca do país pela sua dimensão e água. São 16 lagos por escalões, ligados por cascatas. A compra dos bilhetes foi feita online e custou 40 €. Vale a pena! A dimensão do parque e as vistas falam por si.
Há duas entradas e vários trilhos marcados. Optamos pelo H. Na entrada um autocarro leva-nos até ao começo do primeiro lago. Daí é seguir as setas, mas as fotos falam por si.
O caminho é muito intuitivo e para-se muitas vezes para tirar fotos.
Há uma parte em que a ligação é feita de barco (já incluída no bilhete) e continua a beleza natural.
No regresso, há um novo autocarro que nos leva novamente à partida. O estacionamento é pago, mas deixamos numa aldeia muita próxima que fica 2 km a pé e onde não se paga.
(Continua)
Esta manhã, fui fazer um Trilho em Santa Maria da Feira e quão bonita é a Natureza no Outono.
Os tons castanhos deixam-nos sempre arrebatados:
Já não ia a Braga há muitos anos. Aproveitei um destes sábados, combinei com a Maria Araújo e fui turistar pela cidade.
Optei por ir de comboio. A estação fica muito central, junto da zona histórica, onde se concentram mais monumentos e pontos de interesse.
Subindo a rua da estação, encontramos logo o Campo das Hortas com o seu icónico chafariz. Aqui temos um dos quiosques clássicos, cada vez menos usuais nas nossas cidades.
Olhando em frente vemos de imediato o Arco da Porta Nova.
Diz a História que esta arco na entrada da cidade nunca teve porta, daí a expressão que quando alguém deixa a porta aberta, diz-se que "é de Braga". A rua pedonal que começa no arco é bastante central e com muito comércio. Um desvio à esquerda leva-nos à Câmara Municipal.
Virando à direita, chegamos ao sítio mais fotogénico de Braga: o Jardim de Santa Bárbara.
Impecavelmente tratado, completamente florido, foi paragem para umas fotos.
Dali fizemos uma pausa para um café e uma vista de olhos na Feira do Livro que decorria na cidade. Num ápice, damos com a secular Sé de Braga. Costumo usar muitas vezes a expressão "mais velho que a Sé de Braga".
A entrada infelizmente é paga, mas se a pessoa disser que é moradora na cidade já não paga.
Diz-se que Braga é um shopping a céu aberto. Muito comércio de rua desde multinacionais ao comércio tradicional. Uma cidade muito dinâmica com muito para ver e comprar. Calcorreando a zona histórica, chegamos à Arcada e à Avenida da Liberdade.
Muitas pessoas na rua a passear, às compras e a visitar. Paramos junto ao Theatro Circo. Entre as ruelas, vemos igrejas a cada canto até chegar ao Largo Carlos Amarante com um hotel instalado num convento recuperado no fundo das letras da moda com o nome da cidade. Porque está na moda e para nos lembrarmos, com as cores da Ucrânia.
A visita não ficaria completa sem irmos à Sameiro e ao Bom Jesus que dispensam apresentações.
No Sameiro, encontramos uma concentração de lambretas. Não conhecia de toda a basílica. Tem um espaço externo enorme muito versátil.
O Bom Jesus não fica atrás com a sua enorme escadaria. Os seus jardins são lindissimos.
Por fim o almoço e uma "frigideiras" típicas da cidade para o lanche.
Ganhei um passatempo no Instagram de uma corrida em ... Coimbra. É daquelas coisas que participamos, pois até parece perto.
Quando ganhamos, pensamos duas vezes se fizemos bem em concorrer. Hesitei até à véspera se haveria de fazer a viagem de carro. Além da distância, os combustíveis estão caros. Ainda procurei pelo comboio mas a CP estava de greve domingo de manhã e os autocarros partiam apenas do Porto onde não há estacionamento. Mas pronto, como era um evento diferente e não paguei nada, lá fui.
O Multisports durou dois dias, com triatlo, duatlo, aquabike e outros desportos no Rio Mondego, como a corrida. Quando vi os preços que estavam a praticar, percebi porque estavam a precisar de encher blocos de partidas e a oferecer passatempos...
Lá fui, cheguei a Coimbra, fui levantar o dorsal, onde ofereceram uma garrafa e um porta dorsais e fui dar uma volta ao Parque Verde do Mondego.
Ainda não foi desta que vi o urso. Descobri mais tarde que está do outro lado da ponte.
Bom ambiente, mas a corrida começou às 11h. Ora estava um calor infernal. O percurso foi bonito e por zonas que não conhecia. Percorreu o Parque Verde, o Choupal e veio pela Zona Histórica. No fim, um belo repasto (só tinha visto nos trails) para a malta. A t-shirt da praxe não faltou, mas foi a primeira vez que vi ofereceram só aos finalistas na meta. Quem quisesse podia dar mais que uma volta, fazendo uma meia ou a maratona. Porém, correr na hora de maior calor não é saudável, nem havia necessidade disso.
Isto para dizer que um evento que poderia ter mais adesão perdeu-se no preço elevado e nas condições adversas a que sujeitou os participantes pela hora em que foi marcado.
Para completar, dizer que o Choupal pareceu-me muito bonito e agradável. Um dia que volte a Coimbra irei percorrê-lo (mas a caminhar ).
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