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Quem me acompanha no Instagram, viu que nestes dias fui até à Bélgica. Este ano não pude tirar a semana habitual de férias em Junho, pelo que antecipei-a para Maio. A viagem foi planeada e marcada com tempo de modo a aproveitar preços mais baixos. Do roteiro, fizeram parte: Bruxelas, Gent, Brugge e Antuérpia.
Este primeiro post é sobre Bruxelas.
Vou aproveitar as fotos comentadas que fui pondo no Instagram. As fotos brutas estão no Facebook do blog.
O caminho entre o aeroporto e o centro da cidade foi feito de autocarro. Valeu-me a dica simpática da Travellight para comprar os bilhetes online com antecedência. Poupei logo 3 euros. Estranhamente ninguém validou os bilhetes. O motorista limitou-se a rasgar o papel sem validar o código.
Bruxelas é uma cidade encantadora. Cumpriu em pleno as expetativas. A cidade tem a parte histórica (mais turística) com ruas medievais e a praça central com lojas e mais lojas de waffles e chocolates. Depois tem o extenso bairro europeu com serviços da União Europeia.
Dia 1 - Sábado 18 Maio
O dia da chegada foi o dia da parada gay na Bélgica, ou melhor da comunidade LGBT. Muita confusão na rua. Foi a primeira vez que assisti a uma e parecia um desfile de Carnaval. Vários carros alegóricos, muita gente a dançar as músicas das estrelas pop e muita fantasia do que são e não são. Duas notas que retive:
i) toda a cidade, desde edifícios públicos a grandes marcas mundiais se associavam a iniciativa com bandeiras, montras e cores nos edifícios.
ii) não são só homossexuais que vão no desfile, também heterossexuais.
Depois do desfile e da brigada de limpeza passar e limpar, pela cidade havia arraiais LGBT que faziam lembrar o São João.
Com tanta confusão, pouco consegui ver ou admirar. Foi um dia quase perdido.
Do primeiro dia, saltaram logo as inúmeras lojas de chocolates e waffles.
3º dia - Dedicado a Bruxelas
A manhã começou pelo Atomium. Não o subi. As impressões de outros boggers foi que não valia a pena e segui essas opiniões.
Curiosa a história do Atomium. Foi construído para a Expo 58 e representa o átomo do ferro, mineral muito frequente na Bélgica. À volta existem longos jardins, com uma grande mancha florestal.
Mesmo ao lado, entramos na Mini-Europa. Infelizmente ainda não se consegue comprar bilhetes no site oficial, mas no hotel tinha um flyer que dava desconto de 1 €.
A Mini-Europa é um parque temático com os principais monumentos dos países da União Europeia em miniatura. Muito engraçado o conceito e a diversidade, embora os países mais antigos na UE tenham muito mais miniaturas que os mais recentes.
De Portugal temos representado o Oceanário, a Torre de Belém, a Ribeira do Porto, o Castelo de Guimarães e o Algarve. Todos eles impecáveis, mas o Algarve está com um péssimo aspeto e uma imagem que nada tem a haver com a realidade.
O acesso foi feito de metro que tem uma estação mesmo ao pé.
Durante a tarde fui ao Bairro Europeu.
São quarteirões e quarteirões de prédios recentes, torres bem altas com serviços da União Europeia (Parlamento e Comissão). Só vendo é que nos apercebemos da dimensão e das pessoas que a União Europeia movimenta e emprega.
Parlamentarium
Um espaço dedicado aos cidadãos com informações em português sobre a história da União Europeia, a localização dos seus serviços e quais as Instituições. Um verdadeiro serviço público com entrada gratuita. O espaço é tão grande que até tem uma praça no meio.
Parlamento Europeu
É possível entrar no Parlamento Europeu como visitante. Com um controlo de segurança apertado, infelizmente devido às eleições estava vazio e adulterado pela montagem de um palco para um debate televisivo que houve. Sobre isso, acho que não se devia adulterar o "Parlamento". A casa do povo não deve ser alterada para estúdios de televisão.
No seguimento da rua, chegamos à Comissão Europeia. A arquitetura espelhada resultou num mega edificio em forma de xis.
No seguimento, surge o Arco do Triunfo da Bruxelas.
Mais abaixo o Palácio Real (fechado ao público), mas com guarda real :)
Continuando a pé para a zona histórica e mais turística, cruzamo-nos com este jardim.
Na zona histórica, a praça central deixa-nos sem palavras. Com um amplo formato retangular sem nada pelo meio, este é deixado para as pessoas. Seja para ponto de encontro, seja para a fotografia, seja para apanhar sombra, seja apenas para contemplar a beleza extraordinária dos edificos. As fotografias falam por si.
´´
O famoso menino a fazer xixi. Já tinha lido que ele era muito pequenino e confirma-se. Neste dia estava vestido.
Bruxelas é uma cidade plana que se faz muito bem a pé. Dispensei-lhe dois dias e penso que menos que isso é insuficiente.
É uma cidade segura, apesar de haver alguma multiplicidade étnica. A sua grande mais valia é a zona histórica, vedada ao trânsito automóvel e apenas com museus, restaurantes, lojinhas e habitação. Nas zonas turísticas não há carros.
Os preços não são muito baixos e pagam-se taxas turísticas. À exceção do dia da parada gay não andava muita confusão, mas sublinho que estamos em Maio.
Em breve partilharei impressões das outras cidades. Fotos completas no Facebook.
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