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Depois de Santa Maria e São Miguel (1º dia 2º dia), a terceira ilha a visitar foi a Graciosa.
Tinha muito curiosidade por esta ilha por ser menos turística e haver poucas imagens, fotografias e relatos nos blogs onde pesquisei.
Ao aterrar no aeroporto, chamou a atenção a sua microdimensão. Como a ilha é pequena, muito rapidamente se chegou do aeroporto ao centro da capital, Santa Cruz da Graciosa. A primeira coisa que chamou a atenção foi o facto de não andar ninguém na rua. Mesmo sendo Agosto. O que isto significa? Que quem lá vive, está a trabalhar e não há turistas.
O centro da cidade é pequenino e tem dois grandes lagos abandonados. No passado serviam de reservatórios da água da chuva numa espécie de barragem dos tempos antigos. Hoje em dia são decorativos. Depois de uma volta a pé e à Igreja, constata-se que o comércio de rua é quase inexistente, o indispensável para a população da ilha. Naquele momento, questionamo-nos: somos nós que estamos mal habituados?
Os tais tanques centrais
A Igreja matiz
Um coreto sem teto
Subindo ao miradouro (Monte Nossa Senhora da Ajuda)
(Aquela piscina é a do único hotel da ilha)
Nesta foto consegue-se ver a dimensão da capital. Um núcleo de casas, com os tais tanques a ocupar o centro da cidade à beira mar virada.
Percorrendo a ilha começam-se a ver os moinhos. Ao longo do passeio, percebe-se a razão de ser do nome: é muito fofinha e graciosa.
A primeira paragem foi junto a estes moínhos. Pelo que li nas placas, foram reaproveitados para alojamento local. O seu telhado pintado de vermelho e a sua dimensão gigante tornam-se muito característicos e a imagem de marca da ilha.
Em frente aos moínhos, um ilhéu com muito bom aspeto. Lá perto existe uma lojinha que vende queijadas para os mais gulosos. Depois de lá estar experimentei.
Seguindo no recorte costeiro, a próxima paragem foi na vila piscatória de Carapacho.
Mal entramos na primeira rua, chamou-me a atenção do seu nome: "Rua Moínhos de Vento". Só podia :)
Continuando a caminhar em direção ao mar e às termas, deparei-me com esta caixote do lixo. Pode ser só para turista ver, mas que está qualquer coisa de fofo lá isso está.
Descendo a rua junto ao mar, estão umas termas. Não entrei, mas a sua localização é muito curiosa. Fica em frente ao mar (é aquela casinha branca junto à água). Nesta zona não há praia, mas há um aproveitamento em cimento para fazer uma piscina natural.
Prosseguindo na ilha, é impressionante a nitidez com que se consegue ver a ilha de São Jorge e a do Pico.
Mais uma vila piscatória e uma praia de areia escura. A única que identifiquei na ilha.
Curioso o pormenor para de acesso à praia (para impedir que os carros entrem por lá dentro).
Por fim, na Graciosa ainda deu para visitar a Furna do Enxofre, a maior abóbada vulcânica da Europa. Dá para descer lá abaixo. Uma descida numa escada em caracol com um cheiro forte a enxofre, mas suportável. Um bom exercício de pernas porque depois é preciso depois subir :) Lá em baixo consegue-se ter a sensação do rochedo em cima de nós bem como ver água a borbulhar. Vale a pena!
De mais um dos miradouros:
Uma nota final para a forma desta rocha no mar: parece um peixe. Incrível não é verdade!?
Impossível ficar indiferente a esta ilha tão bela, mas ainda muito pouco virada para o turismo. Atividades praticamente inexistentes, serviços de hotelaria, idem. Mas terá a ilha capacidade energética por exemplo para acolher turismo?
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