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Turistando pela Graciosa (Açores)

28.12.18

Depois de Santa Maria e São Miguel (1º dia 2º dia), a terceira ilha a visitar foi a Graciosa.

Tinha muito curiosidade por esta ilha por ser menos turística e haver poucas imagens, fotografias e relatos nos blogs onde pesquisei.

 

Ao aterrar no aeroporto, chamou a atenção a sua microdimensão. Como a ilha é pequena, muito rapidamente se chegou do aeroporto ao centro da capital, Santa Cruz da Graciosa. A primeira coisa que chamou a atenção foi o facto de não andar ninguém na rua. Mesmo sendo Agosto. O que isto significa? Que quem lá vive, está a trabalhar e não há turistas. 

O centro da cidade é pequenino e tem dois grandes lagos abandonados. No passado serviam de reservatórios da água da chuva numa espécie de barragem dos tempos antigos. Hoje em dia são decorativos. Depois de uma volta a pé e à Igreja, constata-se que o comércio de rua é quase inexistente, o indispensável para a população da ilha. Naquele momento, questionamo-nos: somos nós que estamos mal habituados?

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Os tais tanques centrais

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A Igreja matiz

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Um coreto sem teto 

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Subindo ao miradouro (Monte Nossa Senhora da Ajuda)

(Aquela piscina é a do único hotel da ilha)

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Nesta foto consegue-se ver a dimensão da capital. Um núcleo de casas, com os tais tanques a ocupar o centro da cidade à beira mar virada.

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Percorrendo a ilha começam-se a ver os moinhos. Ao longo do passeio, percebe-se a razão de ser do nome: é muito fofinha e graciosa.

A primeira paragem foi junto a estes moínhos. Pelo que li nas placas, foram reaproveitados para alojamento local. O seu telhado pintado de vermelho e a sua dimensão gigante tornam-se muito característicos e a imagem de marca da ilha.

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Em frente aos moínhos, um ilhéu com muito bom aspeto. Lá perto existe uma lojinha que vende queijadas para os mais gulosos. Depois de lá estar experimentei.

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Seguindo no recorte costeiro, a próxima paragem foi na vila piscatória de Carapacho.

Mal entramos na primeira rua, chamou-me a atenção do seu nome: "Rua Moínhos de Vento". Só podia :)

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Continuando a caminhar em direção ao mar e às termas, deparei-me com esta caixote do lixo. Pode ser só para turista ver, mas que está qualquer coisa de fofo lá isso está.

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Descendo a rua junto ao mar, estão umas termas. Não entrei, mas a sua localização é muito curiosa. Fica em frente ao mar (é aquela casinha branca junto à água). Nesta zona não há praia, mas há um aproveitamento em cimento para fazer uma piscina natural.

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Prosseguindo na ilha, é impressionante a nitidez com que se consegue ver a ilha de São Jorge e a do Pico.

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Mais uma vila piscatória e uma praia de areia escura. A única que identifiquei na ilha.

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Curioso o pormenor para de acesso à praia (para impedir que os carros entrem por lá dentro).

 

Por fim, na Graciosa ainda deu para visitar  a Furna do Enxofre, a maior abóbada vulcânica da Europa. Dá para descer lá abaixo. Uma descida numa escada em caracol com um cheiro forte a enxofre, mas suportável. Um bom exercício de pernas porque depois é preciso depois subir :) Lá em baixo consegue-se ter a sensação do rochedo em cima de nós bem como ver água a borbulhar. Vale a pena!

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De mais um dos miradouros:

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Uma nota final para a forma desta rocha no mar: parece um peixe. Incrível não é verdade!?

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Impossível ficar indiferente a esta ilha tão bela, mas ainda muito pouco  virada para o turismo. Atividades praticamente inexistentes, serviços de hotelaria, idem. Mas terá a ilha capacidade energética por exemplo para acolher turismo?

 

Roteiro:

São Miguel - 2º dia

São Miguel - 1º dia

Santa Maria

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publicado às 18:50


11 comentários

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De Sofia a 28.12.2018 às 20:09

Adorei descer na gruta, tenho fotos fantásticas! Curioso, não me lembro de ter visitado os moinhos, Chegas-te a ir ao Pico?
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De O ultimo fecha a porta a 28.12.2018 às 20:13

Tb já foste à Graciosa?
Não passaste pelos moínhos? É a imagem de marca da ilha. Quando andei a investigar sobre que ilhas iria visitar foi logo a primeira imagem que apareceu.
A descida à gruta é uma sensação estranhíssima, porque aquela arquitetura natural, trabalhada para receber pessoas está qualquer coisa de original.

Este ano não deu para ao Pico. Ficará para uma próxima. Só de vista!
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De Sofia a 28.12.2018 às 20:16

Já foi há 20 anos, não me lembro!
Eu fui de barco ao Pico e vistámos a fábrica de vinhos, não vimos mais nada, que foi fixe foi a viagem de barco, com as ondas a aumentar ao longo do percurso.
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De O ultimo fecha a porta a 28.12.2018 às 21:11

Mas conheces a Graciosa portanto?
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De Sofia a 28.12.2018 às 21:17

Sim, estive na parte vulcânica, que acho que foi na Graciosa!
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De O ultimo fecha a porta a 28.12.2018 às 21:21

Todos os Açores têm uma parte vulcânica :)

Mas uma gruta assim, deve ser só lá, pelo menos que eu saiba. São Miguel é mais lagoas.
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De Sofia a 28.12.2018 às 21:24

Sim, mas há uma parte que está sem vida é tudo negro!
Afinal no Pico, foi á parte da ilha do cachorro, pesquisa.
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De O ultimo fecha a porta a 28.12.2018 às 21:35

Não conhecia
Vi um video no Youtube.
Essa zona é mesmo negra. Mas é curioso que em todas as ilhas, o "homem" conseguiu aproveitamentos muito engenhosos das caracteristicas naturais das rochas. Cria-se acessos ao mar, que nos idas mais quentes permite tomar uns bons banhos.
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De Sofia a 28.12.2018 às 21:48

O homem é capaz de coisas extraordinárias, mas também de se aproveitar da natureza sem dó, nem piedade!
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De O ultimo fecha a porta a 28.12.2018 às 21:50

Verdade, no caso dos Açores penso que se consegue ver coisas fantásticas. Mas quando começar a haver exageros, tem de se pôr um travão.
As low cost trouxeram muita gente Às ilhas, mas tb muitos €€€ e mais rendimento às populações e empresas locais.
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De Sofia a 28.12.2018 às 21:52

Quando foi á Madeira, em Abril estava cheio de turistas! Os alemães, estavam em força e são uns mal educados, não sabem respeitar uma fila.

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