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Visitei Roma em dois dias.
Dediquei um dia à parte este da cidade (Panteão, Coliseu e Trastevere) e outro dia ao Vaticano e Praça Navona.
A chegada do aeroporto à cidade foi efetuada pelos shuttles que existem. Se se comprar na internet (comprei na hora pelo telemóvel) fica mais barato.
Descemos da estação central dos comboios em direção à Praça de Espanha. A escadaria é majestosa e desde este ano que as pessoas não se podem sentar lá. Tem polícia e muitos vendedores ambulantes. Entramos na Igreja cimeira e descemos a escadas.
Seguimos em direção ao Panteão. Pelas ruas da cidades não faltam restaurantes de pizzas, massas e gelatarias.Para todos os gostos, preços e feitios. Optamos por fazer o percurso pelas ruas com menos lojas, mas com mais autenticidade. Foi uma boa escolha! Permitiu-nos conhecer um pouco melhor a arquitetura e ambiente romano.
Chegado ao panteão, cuja entrada é gratuita, estavam lá os vendedores a vender lenços para cobrir os ombros. A arquitetura do Panteão surpreende pelo orifício no tecto. Está a céu aberto e as engenharia diz que não chove lá dentro, tal o arranjo.
Seguimos em direcção ao Coliseu passando pelo majestoso edifício em homenagem a Vítor Emanuel II. Não subimos lá cima, mas a imponência do edifício é qualquer coisa.
De lá, fomos ao coliseu pela extensa avenida que já conhecia de ver em blogs e televisão, pois é onde o Papa faz a Via Sacra todos os anos na Páscoa. De um lado e do outro existem as ruínas da Roma antiga. Longos metros quadrados bem no centro de Roma que se vêm da avenida e cujos guias na internet ajudam a explicar.
Chegados ao Coliseu, não compramos bilhete, As recomendações eram das que não valia a pena comprar e que era mais bonito por fora do que por dentro. Apesar das obras do Metro circundantes, consegue-se dar a volta 360º. Imrpessionante a sua dimensão física e histórica. Se pensarmos na sua antiguidade (e quantas pessoas terão morrido na sua construção), ficamos surpresos.
Para encerrar o dia fomos ao pitoresco bairro de Trastevere. Fica perto do coliseu, sendo necessário atravessar o rio. Um bairro com muitos restaurantes e bares que embora tradicional, parece um pouco descaracterizado. E assim terminamos o 1º dia.
O dia seguinte ficou dedicado ao Vaticano. Fomos de metro e viemos a pé.
Compramos o bilhete do Museu do Vaticano com antecedência. Foi o único museu que visitamos (nem tínhamos tempo para mais) e ainda foi caro. Marcamos para as 9h30. Chegamos 15 minutos antes e entramos sem qualquer problema ou filas. O Museu é bonito, grande vale a pena ser visitado. Lá é possível observar alguma da riqueza da Igreja Católica (dá claramente a sensação que a seleção das peças expostas é filtrada para não ferir suscetibilidades), a sua história, obras de arte e existem dois espaços que ficam na memória. Um é o corredor dos mapas. O teto é dourado, criando uma sensação incrível. Sentimo-os pequenos (em tamanho e em luxo).
O outro é a Capela Sistina. Com o audioguia fiquei a saber que é lá que se escolhem os papas. Uma sala com as pinturas de Miguel Ângelo. Alguns seguranças na sala impedem de tirar fotos e implicam com os ombros a descoberto. Quanto aos calções dos senhores, ninguém implica. É preciso saber gerir o tempo porque se uma pessoa ouve tudo do audioguia precisa de uma semana :)
Depois fomos à Basílica. Aí a fila durou cerca de 50 minutos até se entrar no edificio. Mas é incrível como até num local sagrado, há chicos espertos que passam os outros na fila! Na Basílica, os tectos e altares são muito ricos e preenchidos.
Com o dia praticamente passado, viemos a pé até ao centro. Passamos pelo Castelo e encontramos a Praça Navona. Uma praça ampla, com arquitetura invulgar e muitos artistas de rua.
(castelo)
Falta ainda a fonte de Trevi (de dia e de noite).
P.S.: Escolher meados de Setembro foi uma excelente opção. Mais fresco, com menos confusão e mais barato. Roma faz-se bem a pé, mas não tem muitas sombras.
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