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Continuando na zona do Sotavento e depois de VRSA, Tavira, Praia do Barril e Cacela Velha, dedico este post às ilhas da Ria Formosa.
Dediquei um dia às ilhas porque tinha muita curiosidade por aquilo que ouvi, vi e pela originalidade.
Olhão
O barco para as ilhas pode ser apanhado em Faro ou Olhão. Como não conhecia Olhão, optamos por esta cidade. Faz lembrar Pencihe pois toda a zona marítima é dominada por armazéns de peixe e edifício ligados à pesca. Fomos cedo, mas mesmo assim já havia poucos lugares para estacionar devido às pessoas que também iam passar o dia nas ilhas.
Olhão caracteriza-se pelo seu mercado com duas naves. Entramos enquanto esperavamos pelo barco e é incrivel a oferta de peixe, fruta e mel algarvia que existe. Quem mora perto, é um sortudo em poder comer peixe tão fresquinho.
Ilha da Culatra - Culatra
Recomendaram-nos a Ilha da Culatra e então lá apanhamos o barco. De facto, é muito bonito. Ao sair do cais, são dadas logo as boas vindas por um barco pintado com o nome da ilha. Um "insta-point". Atrás, está a capela da Culatra.
Logo de seguida vemos as placas e começamos a pensar sobre o que é estritamente necessário para uma pessoa sobreviver numa olha. Um posto de atendimento de saúde para remediar, uma escola, um mini mercado com o essencial do essencial e restaurantes. Praticamente só existe uma rua com blocos de cimento que nos levam até à praia. Reparei que só existe um veículo motorizado que serve para a recolha de lixo e as casas são baixinhas, existindo alguns restaurantes e gelatarias.
O destino da rua leva-nos até à praia. Apesar do passadiço ainda é preciso caminhar bastante até à praia que é apenas ... maravilhosa.
Ilha da Culatra - Farol
Ao fim da Culatra vê-se o Farol. Já ao final da manhã e com calor, preferimos ir de barco pois ainda é um belo esticão é só é possível ir pelo areal. Apesar de ser na mesma ilha, o acesso dos pontos habitados não existe por terra firme.
No Farol, já estamos num cenário diferente. Mais casas, muito mais pessoas, muito mais movimento e um acesso à praia muito mais curto. Meia dúzia de ruas, mais restaurantes e claro é só seguir pelo farol e estamos na praia.
Maravilhoso!
Uma manhã na Culatra, uma tarde no Farol.
Perto de Tavira, reparamos numa placa a apontar para a Manta Rota. Fomos lá conhecer a famosa praia. Devido ao espaço concessionado, resta pouco areal para o resto das pessoas, gerando alguma concentração. A zona envolvente é engraçada.
Viemos por Cabanas de Tavira e infelizmente foi o primeiro sábado com a restrição dos testes. As esplanadas estavam todas reservadas e almoçamos onde conseguimos. Seguimos para Faro.
Faro
A capital de distrito do Algarve. Não conhecia nada mas gostei do que vi. A intenção da tarde era ir à praia de Faro. Mais uma vez não existe praia "direta". É uma ilha cujo acesso se faz de carro/ a pé e fica junto ao aeroporto. Fomos de carro, mas não havia estacionamento junto à mesma. Só havia do lado de cá da ria, mas era preciso caminhar muito. Optamos por não a conhecer.
Na manhã seguinte, fomos então conhecer o centro histórico e centro de Faro.
Em Faro, acaba a EN2, que agora está na moda. Fomos lá ver a famosa rotunda do km 738. Por coincidência, estava a decorrer uma concertação de motoqueiros. Muito motor, mas diziam-nos que devido às restrições do covid estava muita "murcha".
Descemos para junto da marina, a parte mais engraçada. Jardins, ruas pedonais e uma vista linda do castelo.
Deverá ser engraçado fazer de comboio pois a linha passa mesmo junto à ria com uma vista fantástica.
Albufeira
Última cidade a visitar. Achei uma Albufeira diferente da que conheci noutros anos. A praia dos Pescadores estava despida de gente, muitas lojas fechadas e agora estas estátuas no miradouro. Outro "insta point".
Sines
No regresso ao Porto, dormimos em Sines. Mais uma cidade que não conhecia. Em pleno Julho, só se podia andar de casaco na rua porque estava muito vento frio. Ainda assim, uma cidade virada para esta baía. Claro que Vasco de Gama estava em todo lado.
Notas:
i) Talvez pro ser Julho e haver a questão do covid, Não havia confusão nos destinos que escolhi. A maioria das pessoas de máscara, sem grandes aglomerados.
ii) Ridícula a imposição de impôr testes/certificado ao fim de semana nos restaurantes e nos hotéis. Além de não ter razão de ser, complica a vida logística e financeira de quem vai para fora.
iii) Não percebo a razão de alguns restaurantes não terem Multibanco. A história das "taxas" não pega. Pedi sempre fatura com contribuinte. Comigo não fogem.
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