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"Coimbra é tradição" diz a canção.
Já lá não ia desde uma visita de estudo no 9º ano (2003).
15 anos depois, as memórias que tinha, foram reavivadas.
A cidade não mudou nada. Uma cidade velha, completamente presa na tradição e no tempo. Sem uma grua, sem uma obra, os prédios e as cores de sempre.
Se hoje em dia se discute as renovações e a reabilitação urbana, Coimbra não tem essa questão. Falta de interessados? Falta de massa crítica? As pessoas que conheço e que lá estudaram, nenhuma delas lá ficou. Fez o seu curso e depois regressou logo.
Esse cheiro a mofo da cidade, nota-se no espírito empresarial. Porque razão uma universidade tão conceituada não consegue fixar nem trazer multinacionais? Porque razão Braga, Aveiro e Guimarães têm muito mais start-ups e empresas que Coimbra?
De cabeça, a exceção é a Critical Software e vá, a Efapel.
Mas vamos à parte boa da cidade e o "meu" roteiro.
Sábado
Chegamos já tardito, ao fim da tarde, aproveitando um voucher de um hotel. Sem escolhermos, ficamos com um quarto virado para o Mondego.
Depois de termos deixado lá as coisas, fomos a pé ao centro histórico/Baixa.
Eram umas 19h e para cortar caminho fomos por umas ruas medievais. Fez-me lembrar Barcelona.
Chegamos à Praça do Comércio. Ampla, demos logo com uma igreja.
Subimos e chegamos à rua pedonal larga - Rua Ferreira Borges. A rua do comércio local.
Uma caminhada até ao rio Mondego e demos com um belo pôr do sol sobre o rio.
Demos meia volta e comemos uns docinhos na Pastelaria Briosa. Chamou a atenção, estarem muitos turistas estrangeiros (lá está - muita gente de passagem ...).
Demos meia volta e fizemos o percurso inverso rumo à Igreja de Santa Cruz onde está sepultado D. Afonso Henriques.
Já estava fechada, mas a zona está cuidada.
De seguida, subimos em direção ao Jardim das Sereias.
Nos Jardins da Praça da República, andava pouca gente na rua, mesmo sendo um sábado à noite. Tentamos os elevadores que ligam a parte baixa da cidade à alta, na zona do mercado, mas estavam avariados e tivemos que dar a volta a pé para chegar à Sé Velha. Nessa Avenida, há muitos restaurantes mais alternativos.
Descemos novamente até Rua Ferreira Borges e no caminho descobrem-se uns arcos muito interessantes.
Domingo
O Domingo de manhã foi reservado para a Universidade e Jardim Botânico. Do que me lembrava há quinze atrás, mantém-se igual.
Tirar estas fotos junto da Universidade não foi fácil. Havia muitas excursões, fotos de grupos e até uma sessão fotográfica de uma finalista.
Depois de visitado o terreiro da Universidade, fui ao Jardim Botânico. Era um ponto que queria mesmo ir.
A meio da manhã, partimos para a Quinta das Lágrimas, do outro lado do rio.
No caminho, passou-se pelo Estádio Cidade de Coimbra, e essa pareceu ser a zona residencial da cidade. Moderna, com prédios e onde os serviços parecem estar mais concentrados. Tal veio reforçar o que tinha achado na véspera: o centro histórico ficou para turista fotografar. Depois de passar a Ponte de Santa Clara, reparei que apesar do domingo solarengo nos jardins à beira do Mondego não andava quase ninguém nem a correr nem a passear.
Na Quinta das Lágrimas, o acesso é pago (2.50 €)
Lá perto, é o Portugal dos Pequenitos, mas esse tem mais piada com crianças.
De seguida, fomos à Serra da Lousã, mas essas fotos ficam para outro post.
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