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Nesta pausa, estive 4 dias em Lisboa com um tempo excelente. Eis um bocadinho do roteiro:
1º dia
Chegamos por volta da hora de almoço, à estação Santa Apolónia. O primeiro dia foi dedicado à visita a pé pela cidade: a baixa pombalina, o Chiado, o passeio do rio junto entre o Terreiro do Paço e Cais do Sodré, os Restauradores, a Praça da Figueira, etc. Estava muita gente para esta altura do ano, mas notei uma cidade renovada, com uma oferta ampla a nível da atividades, comércio e experiências para turistas. Já se vêm muitos edifícios restaurados ou em obras.
2º dia
Dedicado à visita a Sintra e Cascais. Os valores das "excursões" são exorbitantes, pelo que optamos pelo transporte low cost: o comboio. A linha tem muita má fama, mas no domingo de manhã, nem um único polícia, mas o comboio ia lotado com 99% de turistas. Chegados a Sintra, a fila para sair da estação era bem longa.
Sintra tem um centro histórico muito pequeno, que se vê rapidamente, mas as visitas à "Piriquita" e à Quinta da Regaleira foram obrigatórias. O Palácio da Pena, já tinha visitado, mas o elevado custo do bilhete (mais a viagem de ida e volta) não nos fez avançar. À tarde fomos a Cascais, num autocarro de "carreira".
É uma cidade muito bonita, cuidada e virada para o turismo. As casas de luxo em cima da praia surpreendem, mas tem um percurso pedonal junto à linha da areia que permite dar belos passeios a apanhar sol. Nota para os abusos dos preços dos gelados nesse caminho! O regresso foi de comboio, numa linha também problemática. Felizmente a viagem foi pacifica e bastante bonita, pois vai sempre junto ao mar. Porém, tenho que criticar o facto de TODAS as estações estarem grafitadas... O jantar foi no emblemático Hard Rock.
3º dia
Tiramos o passe de 24 Horas da Carris por 6 €. De facto, vale bem a pena. O dia foi passado a andar de elétrico, nos elevatórios e miradouros. O percurso do Castelo é o mais belo, pois passa mesmo no meio dos bairros característicos de Lisboa. Porém, ir no elétrico durante a tarde é um pesadelo: mesmo com frequências muito curtas, a composição vai sempre lotada e não se consegue ver nada. As viagens que melhor desfrutamos foram as primeiras e as últimas. As carteiras, essas, tinham atenção especial. Jantamos no Mercado da Ribeira, um excelente conceito, que foi criado num local decadente.
4º dia
Dia de regresso em que passamos o dia no Parque das Nações e em Belém.
Eis algumas notas:
i) os cartões "Viva" da Carris são válidos apenas por um ano, ou seja toca a gastar 1 € a comprar mais um, pois levei um que já estava "inválido".
ii) As barreiras de entrada nas estações de metro/comboio é só mesmo para inglês ver. Não são precisos mais de 2 minutos para ver pessoas a entrar e sair sem passar o cartão. O segurança, numa das estações, nos seus 60 anos, olhava para o lado, fingindo não ver. Estava especado, não está a vigiar infratores. Está sim, a orientar os turistas
iii) Muito se fala das obras que estão a ocorrer na cidade devido às eleições que aí vêm. Nas do Cais do Sodré, foi curioso ver que só havia pessoas de uma raça com a "pá e pica". Foi um exercício de constatação de um facto que a Manuela Frreira Leite também já o disse e que lhe caiu tudo em cima.
iv) Muitos turistas (sobretudo italianos). Para a época do ano em que estamos, estava muita confusão, talvez excessiva.
v) Há muitas lojas de "souvenirs", "supermarkets" e afins, mas quase todos de individuos asiáticos. Isso descarateriza a cidade.
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