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Este foi o primeiro livro que li de Miguel Sousa Tavares: Último olhar.
Um livro contemporâneo, de leitura fácil que (já) cria histórias com o covid.
Desenvolve e descreve o relato de um sobrevivente à Guerra Civil espanhola, o que passou num campo de concentração nazi, mas que não resiste ao covid, sendo infectado no lar de idosos onde vive. Envolve também uma jovem médica, que insatisfeita com o seu casamento monótono, trai o marido com outro médico italiano, que conheceu num congresso.
A leitura é rolante, interessante, mas achei demasiado previsível e repleta de clichés dos livros de hoje em dia.
Já há muitos livros no mercado a relatar o horror nazi nos campos de concentração e este é mais um, claro, que acaba em bem. Em vez de ser judeu, é comunista em Espanha. Por outro lado, e outro clichê previsível é o erotismo descrito a uma massagem tantrica com algumas páginas dedicadas ao tema. A novidade é a introdução do tema covid na narrativa.
Gostei, mas esperava mais criatividade de MST.
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