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Um novo confinamento, o económico para poupar

12.03.22

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Primeiro banho do ano de 2022 - mal imaginavamos o que aí vinha há semanas atrás

Estou muito preocupado com esta escalada absurda dos preços em tão poucas semanas. Começou na energia e nos combustíveis e vai chegar em dias aos alimentos. Segue-se uma bola de neve. Se os salários não subirem, as pessoas não têm dinheiro para consumo, gerando falências e desemprego. Hiperinflação sem crescimento económico vai gerar uma crise ENORME.

Já há empresas em lay-off e a guerra ainda começou há dias (nem "semanas" se pode falar).

Os preços dos combustíveis assumem valores incomportáveis (muita ganância, diga-se, das distribuidoras que aumentam mais do que o preço do petróleo) e os mais pobres e piores remunerados são os mais expostos. As desigualdades sociais, fome e criminalidade vão aumentar. Todos os investimentos seja de empresas, sejam os nossos, têm de ser muito prudentes dada a incerteza que se vive. Veremos o que faz o partido com maioria absoluta no poder.

 

Há uns meses fizemos um confinamento pelo covid, agora vamos fazer confinamento para não gastar em combustível.

Esta semana, já deve haver gente a ter de pagar para trabalhar. Com as medidas de Passos Coelho em encerrar linhas de comboio, greves constantes e uma fraquissima rede de transportes públicos, quem trabalha perto de casa pode ir a pé ou de bicicleta. Quem trabalha longe e ganha pouco, pode ter de recorrer aos "atestados médicos", sobrecarregando o Estado e porque acaba por ter mais poder de compra de baixa do que a trabalhar.

 

Com as preocupações que se ouvem lembrei-me outra vez da horta do quintal da minha avó. recuperei-a há dois anos no tempo do Covid. Com o abandono das restrições sanitárias, abandonei-a também. Não sei se não a terei de recuperar outra vez....

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publicado às 10:49


14 comentários

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De José da Xã a 20.03.2022 às 17:40

companheiro,

o problema é outro.
Durante dois anos o estado distribuiu dinheiro por causa da pandemia. Valores que nunca estiveram orçamentados.
Agora é a hora - sob a capa de uma guerra - de recuperar as finanças.

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